Sempre me imaginei mãe e mãe de uma menina. Lembro que
quando me perguntavam o que queria ser quando crescer e qual era meu sonho, eu
não pensava nem um segundo e já respondia na hora: ser mãe!
Até que o dia
chegou! Era dezembro e meu corpo já estava estranho. Todos ao meu redor me
perguntavam se eu estava grávida e eu falava que não, até porque não estava
mesmo. Porém, algo me dizia que isso estava bem perto de acontecer. Tudo o que eu pesquisava
na internet era sobre gestação e todas as pessoas que encontrava na rua, por
coincidência, falavam disso. E eu não estava grávida! rs.
Bom, em janeiro fui
passar em consulta médica, pois estava precisando muito de um check up. Minha médica me passou todos os exames possíveis e brincou: "vai que já está
grávida, já servem pro pré- natal". E lá estava eu!
Fiquei chocada de felicidade, se é
que isso é possível! Liguei para as pessoas que eu considerava muito importantes para mim e só depois de 3 meses oficializei a todos. Tinha certeza que seria
mãe da Ana, apesar de saber que poderia ser do André. Meu instinto me dizia que seria a Ana, que sempre sonhei.
Até que fiz o ultrassom e tudo mudou. Estava lá sem dúvidas um meninão lindo, que mexeu com tudo aqui
dentro. Muitas dúvidas se seria uma boa mãe, por já não ter o instinto de sentir
o sexo do bebê,como muitas mães dizem ter. O medo de não ser tão boa e corajosa, porque sempre
falava que queria parto cesárea, por medo de sentir dor. E se eu não tivesse leite o
suficiente? Sofria antes do tempo e já me culpava por algo que eu nem tinha
feito.
Mas o meu maior desejo Deus permitiu: ser mãe! Viver aquela
emoção da bolsa romper, e aquela correria de filmes e séries de TV.
Acho que
ser mãe sempre vai ser isso. Sonhos um pouco frustados e mil emoções ao mesmo
tempo. No final, o que vale é o sorriso e bem estar desses anjinhos chamados
Filhos.
Autora: Edeli Tomacheusk
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