segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

DIAS QUENTES, AR CONDICIONADO E BEBÊS

Nos dias de verão com calor intenso, muitas pessoas recorrem ao ar condicionado para ter um momento de frescor em seu dia, certo? E com relação aos bebês, podem ficar em contato com ar condicionado também? Quais são as recomendações?

Essas são algumas perguntas que recebemos, então separamos abaixo o que você precisa saber para passar bem por esses momentos.
O ar condicionado não é proibido para bebês porém alguns cuidados devem ser tomados para evitar  problemas.

Um dos principais problemas relacionados ao ar condicionado para todos, tanto adultos quanto crianças, é o ressecamento do ar, que pode levar à doenças respiratórias. Neste caso, recomenda-se associar o uso do ar condicionado a um umidificador de ar.

Outro cuidado importante é com relação à temperatura do ar, que deve ser mantida ambiente ou média, entre 24° e 27°C.

Roupinhas do bebê: cuidado! Quando usar o ar, o bebê deve estar pouco agasalhado mas com roupa leve, nunca sem nada.

Limpe sempre os filtros do ar condicionado: isso vale para o uso adulto também!
Dessa forma, a qualidade do ar também será melhorada.

Direcione o vento sempre para cima, visando a circulação do ar.

Evite deixa-lo ligado a noite toda.

Durante o dia, pelo menos uma vez, deixe o quarto arejado para renovação do ar do ambiente.

Autora: Cristina Volcov – Ms. Enfermeira Obstetra

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

“SÍNDROME DO BEBÊ FANTASMA”: ISSO EXISTE?

Durante a gestação, as mulheres sentem os bebês mexerem, darem os famosos “chutes” na barriga, o que é perfeitamente normal e esperado. Mas e sentir esses movimentos após o bebê já ter nascido, isso é normal? Realmente acontece?

A resposta é sim!
De acordo com um estudo realizado na Austrália “Phantom Kicks: Women´s subjective experience of foetal kicks after the postpartum period” (em português, chutes fantasmas: experiência subjetiva de mulheres sobre chutes fetais no período pós-parto), que abordou experiências de 200 mulheres após o parto relacionadas à chutes fetais relatou que aproximadamente 40% das mulheres da amostra experimentaram chutes fetais fantasmas pelo menos uma vez após a primeira gravidez.

Em alguns casos, as mulheres continuaram sentindo-os por muitos anos, sendo que o relato mais longo foi de 28 anos após o parto.

Sabe-se muito pouco a respeito dessa síndrome ou do porquê e com que frequência ela acontece, com comprovação científica.
Apesar disso, aparentemente é um fenômeno que se parece com a síndrome do membro fantasma, desencadeado também psicologicamente. No caso do membro fantasma, o cérebro detecta estímulos dos nervos pelo corpo e interpreta como se o membro ainda estivesse presente.

Destaca-se por fim que este evento pode desencadear reações diferentes em cada mulher. Algumas o interpretam como positivo, trazendo sentimentos nostálgicos e confortantes; outras se sentem mal, chateadas, sendo que essas sensações estão muitas vezes relacionadas a experiências traumáticas relacionadas à gestação.

Ainda há muito a ser estudado principalmente no que se refere aos efeitos psicológicos que as sensações podem desencadear às mulheres que passam por essas experiências.

E você, passou por isso também? Conte pra gente sua experiência!

Autora: Cristina Volcov – Ms. Enfermeira Obstetra