sexta-feira, 17 de maio de 2019

DOAÇÃO DE LEITE MATERNO: TIRE SUAS DÚVIDAS

O texto de hoje é especial e super importante, vamos falar sobre doação de leite materno. Muitas mamães produzem bastante leite e não sabem que esse leite pode ajudar outras crianças além das suas. Outras sabem que podem doar mas não tem idéia de como ou onde fazê-lo.

Dia 19 de maio é o Dia Nacional de Doação de Leite Humano, uma data separada para sensibilização e conscientização sobre a importância do assunto. Por isso, seguem várias dicas e informações.

Em dez de 2015 foi criada a lei que instituiu a comemoração desse dia e a Semana Nacional de Doação de Leite Humano que acontece do dia 19 ao 25 de maio.

A campanha tem por objetivo sensibilizar as mães que estão amamentando, os profissionais de saúde e a sociedade sobre a importância dessa doação para as crianças prematuras, de baixo peso, que estão internadas em unidades neonatais e não podem ser alimentadas diretamente nos seios de suas mães.

Se doar leite corro o risco de meu bebê ficar com fome?

Não! A doação não leva à falta de leite. Quanto mais a mulher amamentar ou esvaziar as mamar, mais leite produzirá.

Quantos bebês consigo ajudar?

Cada pote de doação de leite pode alimentar cerca de 10 outros bebês por dia, depende do peso do recém-nascido que o receberá.

Qual a vantagem para outros bebês em receber leite materno doado?

Os benefícios são muitos. A criança se desenvolve com mais saúde, tem mais chance de recuperação, fica protegida de infecções, diarréias, alergias, entre outros.

O leite materno é oferecido ao bebê exatamente da forma que doamos?

Não! No banco de leite, o leite doado é analisado, passa por pasteurização e é submetido a um rigoroso controle de qualidade até ser oferecido ao recém-nascido.

Quem pode doar?

Qualquer mulher que esteja amamentando, que seja saudável e não tome medicamentos que interfiram na amamentação.

Passo a passo para doar
Prepare o frasco para armazenar o leite:

-Lave um frasco de vidro com boca larga e tampa de plástico (maionese/café solúvel); retire o rótulo e o papel de dentro da tampa; coloque o pote e a tampa em uma panela com água até cobri-los e ferva por 15 minutos; deixe escorrer sobre um pano limpo com a abertura voltada para baixo; quando estiver seco, feche o frasco sem tocar na parte interna da tampa.

Começando a coleta:

-Use touca ou lenço para cobrir os cabelos e cubra o nariz e a boca com uma fralda de pano ou máscara; lave as mãos e os braços até os cotovelos com água e sabão; lave as mamas apenas com água; para secar, use uma toalha limpa e seca; forre uma mesa com pano limpo para colocar o frasco e a tampa.

Coletando:
Pode ser por ordenha manual (ideal) ou bombinha.

Ordenha manual
-Massageie as mamas utilizando a polpa dos dedos, fazendo movimentos circulares no sentido da aréola (parte escura) para o corpo;


-Coloque o polegar acima da linha onde acaba a parte escura da mama e os outros dedos abaixo. Firme os dedos. Empurre para trás em direção ao corpo. Tente aproximar a ponta do polegar com as pontas dos outros dedos, apertando e soltando até o leite sair;


-Despreze as primeiras gotas ou jatos;


-Abra o vidro. Coloque a tampa com a boca virada para cima sobre um pano limpo;


-Colha o leite no frasco, colocando-o debaixo da aréola. Após terminar a coleta, feche bem o vidro.

Locais de doação de leite humano:
http://www.redeblh.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=393

Autora: Cristina Volcov - Enf. Obstetra
Fonte: Ministério da Saúde

quarta-feira, 1 de maio de 2019

MATERNIDADE: O QUE MUDOU DEPOIS DE 1 ANO

É muito legal ver a evolução das mamães quando gestantes, após o parto e depois de 1 ano. Muita coisa muda nesse tempo, não é?!
Pensando nisso, separamos um texto super especial de uma mamãe que nos contou sua experiência desde o comecinho da gestação e hoje conta como tem sido esse tempo como mamãe.
Confira! Está demais!
...
Olá, meu nome é Larissa e sou mãe do Luca Masao de 1 ano e 5 meses.

Ano passado fui desafiada pelo Segredos da Cegonha, para contar um pouco sobre todo o processo da gravidez. E agora depois de 1 ano, fui desafiada novamente para escrever sobre como foi esse processo de ser MÃE.

Sou mãe de primeira viagem mas acredito que a maternidade é diferente para cada pessoa. Um mês não é igual ao outro mês, o desenvolvimento de um não é igual ao outro. Muitas vezes me peguei me cobrando, comparando, achando ser a pior mãe.

Nesse 1 ano me descobri uma pessoa totalmente diferente do que eu era antes. Sou muito mais forte, dedicada, paciente, corajosa, menos enojada (tinha nojo de cocô de neném, nojo de baba, não podia ver outra pessoa vomitando que vomitava junto). Como falam por aí: uma criança muda a vida das pessoas. Você se DESCOBRE mãe/pai.

Cada mês foi diferente, com diferentes tipos de medo, aflição, cobrança, adaptações, descoberta e apredizagem.

Você se pega em momentos de amores, grudes, amassos, mordidinhas. Mas também pensando: já posso devolver pra mãe dele!?!? Aí você lembra que a mãe é você, hehehe.

É muito louco como nós crescemos a partir do nascimento do neném. Muitas coisas vem de um jeito como você já sabia fazer há muito tempo. Coisas de higiene, alimentação, vestimenta.

Você adquire um pensamento de que agora tem outro ser para cuidar e que precisa sempre estar 100% pra atender as necessidades. Cansa?! Cansa. Muitas vezes eu chorava na cama, por estar cansada, por não conseguir dormir (e ter que acordar cedo pra trabalhar no outro dia), querer tomar banho tranquila ou conseguir comer no meu tempo. E o mais importante, ter um tempo pro seu companheiro.

Você tem vontade de sumir. Mas você pensa que tem alguém que depende 100% de você e que só o seu cheiro, muitas vezes, já resolve.

E todo esse pensamento vai embora, quando você começa a ver seu(sua)  filho(a), se desenvolvendo  com saúde (apesar de algumas ida ao PS, que já eram esperados), comendo, crescendo, tendo todo o desenvolvimento motor, afetivo e social esperado para cada mês.

Você pode até estar extremamente cansada mas se desdobra em mil e consegue dar conta de tudo e todos. Claro, com ajuda do marido mas consegue. Querendo ou não, a maior parte dos cuidados e decisões ficam pra você MÃE.

Juro, eu achava que não iria dar conta em nada. No fim, você da conta e ainda sente saudades de cada fase, cada mês, cada noite mal dormida. Porque você olha aquele serzinho e fala: TUDO VALEU A PENA!

Agradeço a Deus todos os dias por me ter dado o Luca. Acho que Deus pensou: ou você cresce ou você cresce, hehe. Agradeço também, por ele ser um menino muito bonzinho, tirando o trabalho que toda criança dá (higiene, alimentação). É arteiro, aventureiro, testador de paciência, curioso. Ele é uma criança muito, mas muito tranquila de verdade.

O jeito que me vejo hoje, acho que não me veria se não tivesse o Luca hoje na minha vida.

Autora: Larissa Ferreira