sexta-feira, 27 de outubro de 2017

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL ATÉ DOIS ANOS

Muitas mamães têm dúvidas sobre como manter seu bebezinho saudável, uma vez que temos tantos produtos disponíveis em mercado. Pensando nisso, montamos essa postagem e listamos os 10 passos para uma alimentação saudável para menores de dois anos, recomendados pelo Ministério da Saúde. Agora não há mais motivos para dúvidas.

1. Até os 6 meses dê somente leite materno, sem oferecer água ou qualquer outro alimento. Isso é chamado de aleitamento exclusivo.

2. A partir de 6 meses, introduza de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os 2 anos.

3. Após os 6 meses, oferecer alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) três vezes ao dia, se a criança estiver em aleitamento materno.

4. A alimentação complementar deve ser oferecida de acordo com os horários de refeição da família, em intervalos regulares e de forma a respeitar o apetite da criança.

5. A alimentação deve ser espessa desde o início e oferecida de colher. Começar com consistência pastosa e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar à alimentação da família.

6. Ofereça à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida.

7. Estimule o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.

8. Evite açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Use sal com moderação.

9. Cuide da higiene no preparo e manuseio dos alimentos. Garanta o seu armazenamento e conservação adequados.

10. Estimule a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.

Dicas de acordo com a faixa etária:

0 a 6 meses:

- A mamãe deve dar apenas o leite materno, em uma freqüência de 10 a 12 vezes entre dia e noite.

6 a 8 meses:

- Manter a amamentação durante o intervalo das refeições e ofertar alimentos de consistência amassada e raspado em uma quantidade de 2 a 5 colheres de sopa por refeição.

- Podem ser ofertados frutas, legumes, verduras, ovo, carboidratos, carnes e feijão, de 3 a 4 vezes ao dia.

- Levar o alimento até a boca da criança.

9 a 11 meses:

- Manter a amamentação durante o intervalo das refeições.

- Ofertar alimentos picados e cortados (frutas, legumes, verduras, ovo, carboidratos, carnes e feijão) por volta de sete colheres de sopa por refeição, em uma freqüência de 4 a 5 vezes ao dia.

- Comer junto com a criança.

1 a 2 anos:

- Manter a amamentação nos intervalos das refeições.

- Ofertar alimentos picados e cortados (frutas, legumes, verduras, ovo, carboidratos, carnes e feijão) por volta de 9 colheres de sopa por refeição, em uma freqüência de 4 a 5 vezes ao dia.

- Comer junto com a criança.

E lembre-se: consulte sempre seu pediatra!

Fonte: Ministério da Saúde

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

LIDANDO COM AS ASSADURAS DO BEBÊ

Imagine você, mamãe ou papai, que está sempre dando o melhor cuidado para o seu bebê, um dia está trocando a fralda, quando de repente, nota que seu bebê está com assaduras. Isso não deve ser motivo para que se culpe. O que muitos não sabem é que essa lesão é uma reação muito mais comum do que vocês imaginam.

Assadura é uma inflamação cutânea resultante do contato da pele com as fezes e urina somada ao acúmulo de calor na região.
É  mais comum em crianças pequenas, até três anos. O seu pico de incidência ocorre entre os 9 e 12 meses de vida.

Deixa a pele vermelha, levemente inchada e pode evoluir para bolhas e feridas causando desconforto no bebê.

Geralmente compromete a pele na raiz da coxa, nas nádegas, na porção baixa do abdômen e na região genital, exatamente na área coberta pelas fraldas. Por causa da região que afeta, esse tipo de assadura pode ser chamado de dermatite de fralda.

O QUE CAUSA ASSADURA?

O contato da pele do bebê com a fralda úmida e suja, aumenta a sensibilidade no local. Quando somado à urina e fezes, favorece o aparecimento das assaduras. A fricção ajuda a esfolar a pele. O calor produzido na região também pode causá-la, pois contribui para proliferação de fungos intestinais.

Estão também associadas à quantidade de trocas, pois a pele do bebê é muito delicada, e aos cuidados com a higiene na região. Nem as fraldas com grande poder de absorção conseguem tirar a umidade do contato com a pele do bebê.

Importante:

O inicio da assadura é a irritação leve na pele. Se não for tratada, pode evoluir causando desde o aparecimento de bolhas, até feridas na pele. Em casos ainda mais sérios, as feridas podem ser “entrada” para aparecimento de micoses ou de infecção bacteriana.
Caso isso ocorra, procure a ajuda do seu pediatra!

COMO PREVENIR?

- Higiene correta do bebê: com água e sabão neutro;

- Depois do banho ou da troca da fralda, secar cuidadosamente as dobrinhas, evitando fricção na pele;

- Troca frequente da fralda: toda vez que o bebê fizer xixi ou cocô. Caso isso não ocorra, trocá-lo a cada 3 ou 4 horas;

- Evitar uso de lenços umedecidos: usar algodão embebido em água morna;

- A cada troca, utilizar pomada anti assadura: é importante retirar os excessos na próxima troca, com algodão e água morna, antes de passar uma nova camada;

- Não utilizar talco na região: ele impede que a pele respire, aumentando o calor no local;

- Não apertar demais a fralda. É importante deixar espaço para o ar circular e a pele do bebê poder respirar.

QUAL O MELHOR TRATAMENTO?

- Manter o bebê sequinho: a umidade é a causadora da irritação e vermelhidão – trocar sempre que necessário;

- Quando trocá-lo, evitar esfregar a região com força; se possível preferir leves batidinhas;

- Se estiver calor, deixá-lo sem fralda por um tempinho, em um lugar que seja fácil limpar (caso faça xixi ou cocô), podendo ser durante uma soneca, pois isso ajudará a manter a área arejada;

- Aplique pomada para assadura a cada troca de fralda; 

- Experimente trocar a marca da fralda descartável; isto eliminará o problema se a causa for alérgica;

- Uma assadura normal deve melhorar depois de aproximadamente dois dias de tratamento comum (cremes para irritação normalmente à base de óxido de zinco, vitaminas A e D, lanolina, calêndula e óleos).

* Cuidado com pomadas com corticóides: converse com seu médico antes de usar.

PARA APRENDER MAIS SOBRE OS CUIDADOS COM A HIGIENE DO SEU BEBÊ, PARTICIPE DO NOSSO CURSO!

Autora: Cristina Volcov - Enfermeira Obstetra

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

PICOS DE CRESCIMENTO E SALTOS DE DESENVOLVIMENTO

O seu bebê tem mamado como um esganado, insaciável, com uma freqüência maior do que estava acostumado, chora, e fica irritado com facilidade, e tudo isso repentinamente? Você tinha a sensação de que tudo estava se encaixando na rotina e de repente desandou? Não se preocupe! Provavelmente o seu bebê está passando pela fase chamada de “pico de crescimento”!

Mas o que é  isso?


Picos de crescimentos são fenômenos que se referem ao crescimento do bebê em si, e não ao seu desenvolvimento. Nessa fase, os bebês solicitam mamar mais vezes que o usual, pois necessitam de mais alimento para crescer nesse ritmo, agora mais acelerado.

A mamãe pode ter a sensação de que o leite não será o suficiente para a demanda do bebê; porém, mamas flácidas não significam mamas sem leite, pois boa parte é produzido durante a mamada, sendo estimulado pela sucção do bebê, atendendo às necessidades de seu crescimento e por isso, a mamãe deve ser paciente e não interferir.


Algumas mães podem interpretar erroneamente a fome do bebê, achando que seu leite não está sendo suficiente e dessa forma, entram com leite artificial prejudicando o equilíbrio perfeito da natureza de produzir o leite de acordo com a demanda.

Mudanças no padrão do sono, acordando mais vezes e solicitando mais mamadas também são comuns; o bebê pode demonstrar irritabilidade e choro até que receba o leite.

Esse período dura de poucos dias a uma semana e passado o momento, o padrão de mamadas diminui, mas o organismo materno já estará adaptado a nova produção.

Todos os bebês passam por estas fases, porém nem todos apresentam diferenças de comportamento.

Os períodos mais comuns dos picos, ocorrem por volta de 7-10 dias, 2-3 semanas, 4-6 semanas, 3 meses, 4 meses, 6 meses, 9 meses e no decorrer do crescimento da criança, incluindo a adolescência.

Os picos de crescimentos acontecem diversas vezes, e para lidar com essas fases em que o bebê fica mais sensível e manhoso, os pais precisam de paciência, não devendo se frustrar achando que estão fazendo algo errado, mas sim se lembrar que é algo passageiro e que em breve as coisas voltarão ao normal.


SALTOS DE DESENVOLVIMENTO


O desenvolvimento do bebê acontece aos poucos, de forma irregular, ou seja, às vezes acelera, em outras desacelera.  Se seu bebê está de uma hora para a outra chorando muito, tendo alterações no padrão do sono, ou querendo ficar muito no colo, ele pode estar em um salto de desenvolvimento.


Saltos de desenvolvimento são períodos em que os bebês adquirem novas habilidades (desenvolvimento motor, linguagem, desenvolvimento cognitivo e desenvolvimento social) e vão até os 20 meses.

No momento que antecede essa fase, o bebê pode se sentir perdido no mundo devido mudanças nos sistemas perceptivo e cognitivo e como ele não está acostumado a elas, recorre ao que ele conhece, ou seja, a mamãe. Assim, o bebê fica mais carente, solicitando mais o colo, podendo comer e dormir pior.

Neste período é esperado ainda que o bebê comece a fazer coisas que não fazia antes da crise: rir, sentar, engatinhar, interagir.

Após a crise, observa-se felicidade e superação do desenvolvimento adquirido.

Abaixo seguem os períodos aproximados de crise:
- 5 semanas / 1 mês
- 8 semanas / quase 2 meses
- 12 semanas / quase 3 meses
- 19 semanas / 4 meses e meio
- 26 semanas / 6 meses
- 30 semanas / 7 meses
- 37 semanas / 8 meses e meio
- 46 semanas / quase 11 meses
- 55 semanas / quase 13 meses
- 64 semanas / quase 15 meses
- 75 semanas / 17 meses

Tem dúvidas? Quer saber mais sobre esse e outros assuntos? Participe do nosso curso para gestantes!

Autora: Cristina Volcov - Enfermeira Obstetra