quarta-feira, 25 de abril de 2018

HORA DO PARTO: ENTRE O SONHO E A REALIDADE

Hoje o texto é de uma mamãe muito querida que relatou seu emocionante trabalho de parto. Vale muito a pena ler, espero que gostem!

Engravidei aos 25 anos de meu primeiro filho. Enfim iria realizar meu maior sonho: ser mãe. Assim que descobri a gravidez, meu mundo mudou. Estava com apenas 4 semanas, mas estava ansiosa para comprar roupinhas, os itens para o quarto, saber o sexo e decidir como seria o grande momento, o parto.

Desde que descobri que estava grávida comecei a curtir páginas nas redes sociais que falassem sobre o assunto, pesquisar em diversos meios sobre os tipos de parto, sobre amamentação, etc.

Foi então que descobri o parto humanizado, ou parto adequado. Sabendo que não teria condições de ter um bebê em casa, decidi pelo parto adequado em um hospital que atendesse às minhas necessidades.

Durante os meses que se passaram e quanto mais perto do dia chegava, eu ficava mais animada, mas também mais ansiosa, sem saber como seria.
Com 35 semanas de gestação comecei a sentir dores muito fortes. Doía para sentar, doía para andar e nem sempre melhorava quando me deitava. Decidi ir ao pronto atendimento e descobri que já estava com dilatação e que o bebê estava encaixado. A médica disse que minha gestação não chegaria até 38 semanas e por isso eu deveria fazer repouso.

Fiz o repouso recomendado mas ficava ansiosa por saber que estava ainda mais perto de ver o rostinho do meu bebê. Imaginava se minha bolsa iria estourar ou se apenas entraria em trabalho de parto com as contrações. Na minha cabeça eu estava decidida a sentir todas as dores que o parto pode proporcionar e então, cada vez que começava a sentir contrações já pegava o relógio para marcar os intervalos.

E assim segui para a 36ª semana e depois para a 37ª. Em uma das últimas consultas do pré-natal – entrando na 38ª semana - minha médica sugeriu que eu fizesse caminhadas, alguns exercícios leves e até faxina para que ajudasse naturalmente as contrações entrarem em “ritmo”.

Ao contrário do que a médica havia dito, cheguei às 40 semanas. Exatamente neste dia comecei a sentir muitas contrações fortes a cada 10 minutos. Como eu precisava ir ao hospital realizar a cardiotocografia, decidi ir preparada para qualquer coisa.

Chegando lá fui atendida por uma médica muito simpática e descobri que já estava com 3 cm de dilatação e fui encaminhada à cardiotocografia, para então verificar como ficaria a situação. Porém, nesse meio tempo o plantão do hospital mudou e meu retorno foi com outra médica, que muito grosseiramente me disse que eu não estava de 40 semanas e que minhas contrações não indicavam trabalho de parto, – não sei como ela achou isso tendo em mãos todos os meus exames – e que deveria voltar no hospital em 2 dias para realizar uma nova cardiotocografia. Também disse que caso o bebê não nascesse até as 41 semanas eu deveria realizar uma cesárea. Fiquei inconformada com a atitude da médica e voltei para casa, ainda com dor e contrações.

Foi então que no dia seguinte – 06/10/2015 – comecei a sentir as contrações mais fortes e em intervalos curtos. Comecei a contar eram 12:20 e então percebi que estavam acontecendo a cada 5 minutos. Como não queria ir para o hospital e correr o risco de voltar para casa ou ser submetida a um monte de intervenções, fiquei em casa esperando que o intervalo entre as contrações diminuísse.

Às 15:08 percebi que o intervalo estava a cada 2 minutos e então pedi que meu marido me levasse ao hospital. Chegamos lá muito ansiosos porque o grande dia tinha chegado. Eram 17:40 aproximadamente. Fui encaminhada à cardiotocografia e rapidamente iniciaram minha internação. Subi para a sala de parto (LDR) às 18:50 e fui atendida por uma equipe muito atenciosa. Estava decidida a não tomar anestesia, não receber hormônios, amamentar na primeira hora, etc.

Porém, perto das 20:00 as dores estavam realmente muito fortes e ainda estava com apenas 3 cm. Fui para a banheira para ver se ajudava e às 20:40 já estava com 6 para 7 cm. Não aguentei e me entreguei à analgesia. Às 21:00 estava anestesiada e aliviada por poder poupar forças para o momento do nascimento. Infelizmente, nem tudo ocorre como sempre sonhamos. Alguns minutos após a analgesia fui conectada à cardiotocografia novamente e então o médico percebeu uma queda nos batimentos cardíacos do meu bebê a cada contração. Como havia passado um certo tempo e ele não recuperava os batimentos, o médico disse que seria necessário o rompimento da bolsa. Estava com 8 cm e então veio a grande surpresa: meu bebê não havia descido totalmente e o líquido estava cheio de mecônio (3 +++ em 4). O protocolo do hospital era realizar uma cesárea de emergência e naquela altura do campeonato eu não arriscaria a vida do meu bebê, que poderia aspirar esse mecônio na passagem do canal de parto.

Fui encaminhada à sala de cirurgia às 21h40, estava nervosa, ansiosa e sim, morrendo de medo. Porém, meu marido, com todo seu amor e atenção, ficou ao meu lado, me tranquilizando, dizendo que tudo ia ficar bem. Às 22:08 nasceu meu pequeno príncipe, com 3,385kg e 48,5cm. Escutei seu chorinho e logo colocaram ele ao meu lado. Não pude pegá-lo como gostaria e tão pouco amamentá-lo, pois havia engolido muito mecônio e foi submetido à uma lavagem estomacal.

Nada foi como sonhado, nada foi como planejado. O fato é que às vezes tudo muda e precisamos estar abertas para essa mudança. Não valia a pena arriscar a vida do meu bebê. Durante os 3 dias que ficamos na maternidade ele vomitou mecônio e sangue por diversas vezes. Fico pensando, se isso já me tirou a paz, imaginem se ele tivesse aspirado o mecônio? Como seria se ele tivesse ficado na UTI porque eu não queria abrir mão do meu “sonho” de parto adequado?

Não é fácil ser submetida aquilo que você não desejaria, mas durante a gravidez é necessário colocar na balança todas as coisas. Pensar em tudo o que pode acontecer para não se frustrar caso não ocorra como você sonhou.

Pense bem, faça suas escolhas, mas esteja aberta para mudanças de última hora.
Autora: Elisa P. Domingues - Pedagoga, Especialista em Alfabetização e Letramento na infância.

sexta-feira, 20 de abril de 2018

UM CAMINHO ATÉ SER MÃE

É engraçado.
Eu lembro de, nas minhas memórias mais antigas, brincar de ser mamãe. Sempre com alguma boneca, trocando roupas e me orgulhando de ter utensílios como mamadeira e fralda de pano.
Me sentia pronta e com o aparato necessário para cuidar daquela criança imaginária.
Fui crescendo  e, aos poucos, me dei conta que ter filho era algo sério. Que exigia tanto esforço quanto responsabilidade.
Decidi pensar melhor se queria.
Enquanto ia pensando... na adolescência me sentia cada vez menos atraída por bebês. Pareciam tão frágeis que me sentia incapaz de cuidar ou proteger.

Curiosamente há três anos atrás comecei a trabalhar em uma escola e precisei “driblar” o medo e enfrentar aqueles pequenos gigantes que conseguiam me intimidar com apenas um olhar. Passei um ano intenso aprendendo mais sobre bebês de 1 ano até crianças de 6.
Nesse período, sem planejar, engravidei. Inicialmente foi um susto...misturado com aquele sentimento de “será que consigo?”.
Não tinha muita noção de como planejar ou me preparar para, finalmente, ser mãe do meu bebê real. E é verdade quando nos alertam que não há receita. Você pode estudar...ler muitos livros...se informar sobre os riscos para evitá-los. Mas nada prepara para a emoção. Nada prepara para o amor. Nada prepara para a dor.

O Bento nasceu saudável gordinho e muito amado. Quando olho pra ele hoje parece que a experiência na escola estava me introduzindo para uma vida que seria muito mais intensa e desafiadora. E quando falo de desafios...não estou falando sobre as noites mal dormidas ou as muitas roupas que – de repente – lotam sua máquina.

Os desafios são internos. Nos detalhes que mudam a nossa rotina. No desapego com nosso eu. Nas crises solitárias onde pensamos “será que estou acertando?”. No esforço para manter a calma e sorrir. No choro solitário no banho. No redescobrir o corpo e entender que já não somos mais as mesmas. Na vontade de abraçar mesmo quando sabemos que os filhos erraram. Nos mimos que ‘fingimos’ não fazer. Nos pensamentos de ‘arrependimento’ que juramos não ter.

Meu caminho como mãe tem sido de constante reflexão. Sempre pensei muito sobre tudo. Sempre fui aquela pessoa ‘encanada’. Que gosta e quer entender o que sente, quer entender o outro, quer entender porque tudo acontece como acontece.
Mas se tem algo que não temos o controle é “sobre nossos filhos”. Mesmo pequeninos já demonstram características de personalidade. Já tem preferências com alimentos. São calorentos ou friorentos. São calmos ou mais agitados. E conforme vamos entendendo isso, nos moldamos e ajustamos a eles. E isso acontece sem que percebamos.

Aos poucos eles, que são um pouco de nós, nos transformam em um pouquinho deles. E é nesse ponto, quando vemos a ingenuidade e como a vida pode, e deve, ser simples, que a mágica acontece.

As dores somem, o medo também. De repente estamos completas.
A maternidade não é sobre ser sempre feliz e realizada. É sobre, ainda que imperfeita e com tanto para aprender , conseguir preencher um ser humano de amor. E para amar não é preciso ser perfeita.

Basta amar! 

 Autora: Marcela Torres Monteiro Mazzoni

segunda-feira, 16 de abril de 2018

RELATO DE PARTO DOMICILIAR


Antes mesmo de nos casarmos já vinha o assunto e a vontade de ter filhos. Sempre pensávamos em ter uma família grande. Engravidamos do primeiro filho meses depois e ai começou a procura pelos tipos de partos e sobre os médicos. Queria um parto normal, mas não sabia que havia diferença entre o normal e natural.

Meses se passaram e encontramos um grupo de apoio a casais gestastes e lá começou a descoberta de um novo mundo. O mundo do parto domiciliar.

Estudamos, pesquisamos, nos orientamos e decidimos que teríamos o nosso filho em casa, com uma parteira e com uma equipe de pediatra neonatal e doula.
Assim foi. Um lindo parto domiciliar aconteceu e um lindo menino nasceu.

Passaram dois anos e queríamos aumentar a família novamente. Sim, estávamos grávidos e o nosso segundo filho  também nasceu de um lindo e planejado parto domiciliar.

Como sempre desejamos ter uma família grande, planejamos o nosso terceirinho  e também seria um parto domiciliar, mas não queríamos saber o sexo do bebe. Dessa vez seria um parto de um bebe surpresa. Acertamos tudo com a nossa equipe e lá fomos nós para mais um parto domiciliar. Já estava com 40 semanas de gestação e nada da Valentina ou Vicente querer vir ao mundo. Cada dia era uma ansiedade, pois o tempo corria e eu não queria fazer uma cesárea desnecessária.

No domingo de madrugada o meu tampão saiu, mas como estavam tranquilas as contrações, consegui voltar a dormir. Dormi ate umas 6 horas da manhã, quando as dores ficaram mais intensas e resolvi ligar para a equipe. A equipe chegou por volta das 7:30hrs da manhã e aí começou todo um processo: ficar no chuveiro, na bola de pilates, tomar chá, receber massagens nas costas...etc Tudo para relaxar. 

As 10:30 o Vicente resolveu nascer. Foi um parto rápido, lindo e ele nasceu empelicado (dentro da bolsa). Veio direto para o meu colo, onde eu pude amamentar e só cortaram o cordão umbilical, depois que parou de pulsar.

E assim a nossa família se completou. Tomás, Caio e Vicente chegaram ao mundo em lindos partos domiciliares, bem assistidos e muito respeitados.

Um parto com amor e respeito, é o mínimo que toda mulher e bebê merecem. Independente do tipo de parto (domiciliar ou hospitalar),  um nascimento  é algo sagrado.

Autora: Carol Milan

segunda-feira, 9 de abril de 2018

O NASCIMENTO DE UMA MÃE


O mês em que é comemorado o dia das mães está chegando e para homenagearmos as mamães que nos seguem, publicaremos textos de super mamães contando suas experiências mais marcantes.

O relato de hoje está super especial! É sobre a Larissa, 28 anos, educadora física e o mais importante segundo ela: mamãe do Luca Masao.
Estou aqui pra falar um pouquinho de como foi a descoberta da gravidez, o durante, a chegada do Luca e os primeiros dias em casa com ele.

A descoberta:

Rotina nova de trabalho, chegando em casa tarde, aplicativo da pílula lembrando para tomá-la, esquecia e dormia. No dia seguinte, tomava. E assim foi durante fevereiro e começo de março.

Acabou a cartela, espero a menstruação, e quem vem: um aviso do aplicativo falando que a dita estava atrasada.

Choque, desespero, medo, ansiedade, preocupação!

No dia seguinte, corri pra farmácia pra comprar o teste de gravidez, e na hora deu positivo. Não acreditei! Dúvida no ar, saí correndo pro laboratório pra fazer exame de sangue (Beta-HCG). Espera angustiante ate o dia seguinte. Resultado: mais do que positivo!

Ainda assim, sem acreditar, marquei ultrassom. Aparece na imagem, um grãozinho de gente, com um mini coração, batendo forte e acelerado. E a pessoa na hora já enche os olhos de lágrimas!

Um misto de sentimentos e pensamentos vêm, bons e ruins. 

Até que contei para o marido e ele também, misto de sentimentos e pensamentos. Conversamos e nos acalmamos. Nossas vidas mudaram a partir do momento que falei.

O durante:

Primeiros 3 meses, cansaço, muito sono (além do que já tinha), enjoos, idas ao Pronto Socorro por conta dele. Dando aula e saindo no meio pra ir ao banheiro.

Quarto mês chegou, e a descoberta de quem estava vindo por aí: UM MENINO! Novamente a pessoa que fala chora (sim, eu queria um menino)!

A partir desse mês, toda madrugada, mais exatamente às 3 (três) horas da manhã, acordando para ir ao banheiro.

Neném já formadinho, ganhando peso. E lá vem o primeiro chute, a primeira mexida. Sensação estanha no começo, depois vai ficando gostoso de sentir, ou não!, Ele adorava colocar o pé embaixo da minha costela perto do peito.

E finalmente, cheguei em 39 semanas. Era um domingo, senti uma cólica estranha e fui para o Pronto Socorro, pra ver se estava tudo bem. Alarme falso, mas a médica pediu para voltar no hospital em dois dias, para ver como estava o coraçãozinho dele.

A chegada:

Era um quarta-feira, dia 22 de novembro. Fui ao hospital como a médica tinha pedido. Fiz o exame do coraçãozinho (cardiotoco), e o exame de toque para saber se estava com dilatação ou não. Coração dele normal, batendo forte e acelerado e colo fechado, sem sinal de dilatação.

Estava com minha mãe, que me deu carona ate o shopping, onde iria encontrar com meu marido. Batemos um pouco de perna, jantamos e voltamos pra casa.

Já era umas 23h, quando subimos para dormir. Na madrugada do dia 23 de novembro, como era de praxe, 3h da manhã, eu acordei para ir no banheiro.

Só que, quando fiz o movimento para levantar da cama, senti umas gotas na minha perna. Meio assonada, pensei ter escapado xixi, e levanto mais rápido. Quando fiquei de pé, começou a enxurrada.

Na hora acordei meu marido, corri pro banheiro e la fiquei até sair pra ir ao hospital. Chegando lá, fico morrendo de vergonha, porque tinha que andar com uma toalha no meio das pernas. Fomos ao Pronto Socorro pra dar entrada na internação.

Novamente fiz o exame cardiotoco e de toque. Cheguei sem dilatação. Então os médicos resolveram induzir, também por eu estar com bolsa rota. Colocaram o comprimido, e em 1h, tive 2 cm de dilatação. A médica que estava no plantão viu que foi rápido e resolveu já me colocar no soro (na ocitocina). Fiquei mais ou menos umas 4h com 4cm de dilatação.

E isso já era umas 17h da tarde. Eu e meu marido já achando estranho, porque, afinal, na nossa cabeça, já era pro Luca ter vindo. Mas ele por enquanto não queria, e nós, só ouvindo outros nenéns nascendo.

Quando deu umas 19h mais ou menos, chamamos a médica e perguntamos o que estava acontecendo, e ela disse que as contrações não estavam sendo efetivas. Então ela dobrou os mg do soro pra acelerar mais ainda o processo. E nesse momento, colocaram de novo o cardiotoco, pois já havia passado muito tempo, e precisávamos saber se o Luca estava entrando em sofrimento.

E não deu outra! Eu mal conseguia deitar inclinada, e quando vinha a contração, eu quase arrancava as alças da maca. Um comentário do meu marido: “nossa, tava parecendo o exorcista, só faltou girar a cabeça...”.

E aí o exame confirmou que ele estava entrando em sofrimento, porque a cada contração o coraçãozinho dele desacelerava. Na hora, a médica disse: “Lá, vamos preparar você pra cesárea.”. A única coisa que entendi: “vamos te dar anestesia...hahaha”.

Lembro que pedi pra ver o parto, mas não deixaram. Mas eu acabei achando uma saída pra ver. O foco que eles usam, estava refletindo como um espelho, ou seja, vi todo o parto. E quando vi tirarem o Luca,  ouvi o choro dele. Foi uma sensação de alivio, por ele ter nascido bem e saudável. Quando acabou tudo, eu tive uma descarga de adrenalina tão grande no corpo, que eu tremia  parecendo que iria pular pra fora da maca.

Primeiros dias:

A partir do momento que você vê seu filho pela primeira vez, você percebe que sua vida mudou. Que você não se enxerga mais sem ele.

Ainda no hospital, o Luca demorou pra pegar meu peito pra mamar. E com ajuda da Cristina Volcov, do Segredos da Cegonha, fomos ajeitando a pega dele. E tivemos sucesso em um peito. E ela me tranquilizou falando que em casa ele iria pegar. E não deu outra, realmente ele pegou.

Quando chegamos em casa, fomos dormir, e coloquei ele no berço. Eu estava sozinha com ele no quarto, quando começou a tocar uma musica do Elton John, Your Song. Eu comecei a chorar e olhar como Deus é perfeito, como ELE é incrível, e te confia uma vida. No começo, tao frágil e delicada. Você fica sem saber o que fazer.

Hoje o Luca está com 4 meses. E pensa em um neném onde o único trabalho que dá é ser neném, heheh. Ele é super dependente nosso, mas  chora no máximo se está com fome ou algo incomodando. Dorme super fácil, mesmo em meio a muito barulho. Uma vizinha até achou estranho que tinha um bebê morando ao lado dela, porque ele não chora.

Hoje eu agradeço a Deus todos os dias por ter me confiado o Luca. Aprendo muito, e sigo descobrindo muitas coisas e experiências novas a cada dia. E cada noite SEM dormir, vale a pena!Aliás, pra você dormir, é só ser esperta e dormir enquanto o bebê dorme, hehehe.

Acho que isso mostra um pouco de como foi minha experiência em relação a engravidar, ter todo o processo de parto, e virar mãe. Sim, sua vida muda no minuto em que ele nasce, mas muda para  melhor, e sempre vai exigir o seu melhor.

Espero que tenham gostado! Tive que resumir bem, porque esse tipo de experiência dá pra escrever um livro, heheh.

Obrigada e beijos pra vocês! Meus (Larissa), e do Luca Masao.

Autora: Larissa Ferreira