segunda-feira, 16 de abril de 2018

RELATO DE PARTO DOMICILIAR


Antes mesmo de nos casarmos já vinha o assunto e a vontade de ter filhos. Sempre pensávamos em ter uma família grande. Engravidamos do primeiro filho meses depois e ai começou a procura pelos tipos de partos e sobre os médicos. Queria um parto normal, mas não sabia que havia diferença entre o normal e natural.

Meses se passaram e encontramos um grupo de apoio a casais gestastes e lá começou a descoberta de um novo mundo. O mundo do parto domiciliar.

Estudamos, pesquisamos, nos orientamos e decidimos que teríamos o nosso filho em casa, com uma parteira e com uma equipe de pediatra neonatal e doula.
Assim foi. Um lindo parto domiciliar aconteceu e um lindo menino nasceu.

Passaram dois anos e queríamos aumentar a família novamente. Sim, estávamos grávidos e o nosso segundo filho  também nasceu de um lindo e planejado parto domiciliar.

Como sempre desejamos ter uma família grande, planejamos o nosso terceirinho  e também seria um parto domiciliar, mas não queríamos saber o sexo do bebe. Dessa vez seria um parto de um bebe surpresa. Acertamos tudo com a nossa equipe e lá fomos nós para mais um parto domiciliar. Já estava com 40 semanas de gestação e nada da Valentina ou Vicente querer vir ao mundo. Cada dia era uma ansiedade, pois o tempo corria e eu não queria fazer uma cesárea desnecessária.

No domingo de madrugada o meu tampão saiu, mas como estavam tranquilas as contrações, consegui voltar a dormir. Dormi ate umas 6 horas da manhã, quando as dores ficaram mais intensas e resolvi ligar para a equipe. A equipe chegou por volta das 7:30hrs da manhã e aí começou todo um processo: ficar no chuveiro, na bola de pilates, tomar chá, receber massagens nas costas...etc Tudo para relaxar. 

As 10:30 o Vicente resolveu nascer. Foi um parto rápido, lindo e ele nasceu empelicado (dentro da bolsa). Veio direto para o meu colo, onde eu pude amamentar e só cortaram o cordão umbilical, depois que parou de pulsar.

E assim a nossa família se completou. Tomás, Caio e Vicente chegaram ao mundo em lindos partos domiciliares, bem assistidos e muito respeitados.

Um parto com amor e respeito, é o mínimo que toda mulher e bebê merecem. Independente do tipo de parto (domiciliar ou hospitalar),  um nascimento  é algo sagrado.

Autora: Carol Milan

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